sexta-feira, 29 de maio de 2015
quinta-feira, 28 de maio de 2015
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Nu masculino
Interio com nu masculino - Nanquim, 24x31 cm
fotografia colagem 30x30
carvão sobre papel
carvão e aquarela, 60x80cm
Nus masculinos
Nus masculinos
Que desde Eder
Habitam o plano divino
Obrigado Hélio Siqueira por me lembrar.
Técnica mista sobre papel dimensões aproximadas:
30x45cm
Que desde Eder
Habitam o plano divino
Obrigado Hélio Siqueira por me lembrar.
Técnica mista sobre papel dimensões aproximadas:
30x45cm
sábado, 23 de maio de 2015
quinta-feira, 21 de maio de 2015
FORMAS DE BELEZA
As dobras da cortina no canto da parede do atelier se desdobram em vincos, formas e redobras. Desenho-as com os olhos, como quem não quer nada. Sigo o fluxo das linhas e tonalidades que vejo na cortina e outras linhas que surgem em meu pensamento, frutos do meu olhar e da minha mão errantes. Cortinas negras, embaçadas pelo tempo, elas estão aqui para me possibilitar trabalhar luz, contraste, fundo e profundidade em minhas fotografias. Ao lado está a porta envidraçada, fonte de luz. À frente me posiciono com minha única Câmara, uma Nikon D90 de cinco anos atrás e uma lente 105 x 18mm.Tudo isso é tão pouco que as vezes mal consigo acreditar que já fiz mais de mil fotografias neste lugar. Parece uma fonte permanente, onde posso escavar, construir as formas de beleza que desejo pensar.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
AUTORRETRATO!
Tentei responder às muitas palavras de carinho, apreço e votos de felicidades, mas o tempo ficou arisco, por isso trago lhes meu agradecimento nestes riscos. Valeu! Obrigado!
terça-feira, 19 de maio de 2015
Prezados amigos, depois de meses, mas com o mesmo pique estarei expondo na Galeria Via Thorey os trabalhos realizados na residência artística no Vermont Studio Center . Durante a mostra teremos dois encontros / e bate papo sobre o processo de trabalho nos dias 29 de maio e no dia de junho.
Grande abraço
ISSO É BONITO E BONITO
Outro dia comecei a contar uma história para o Fernandinho dormir e saiu esta história:
A árvore pergunta ao rio: porque es tão forte e tudo empurras para passar?
O rio responde, forte é a montanha que estreita o meu leito e me faz correr desse jeito;
A árvore pergunta a montanha: porque és tão forte que estreitas o leito do Rio e o fazes correr em desvario?
A montanha responde: forte é o vento que sopra em redemoinho e tira tudo do caminho.
A árvore pergunta então ao vento, porque es tão forte e crias redemoinho que muda tudo de caminho?
A árvore pergunta ao rio: porque es tão forte e tudo empurras para passar?
O rio responde, forte é a montanha que estreita o meu leito e me faz correr desse jeito;
A árvore pergunta a montanha: porque és tão forte que estreitas o leito do Rio e o fazes correr em desvario?
A montanha responde: forte é o vento que sopra em redemoinho e tira tudo do caminho.
A árvore pergunta então ao vento, porque es tão forte e crias redemoinho que muda tudo de caminho?
o vento responde: forte é o espaço,
Este sim, é o grande responsável por tudo que eu faço.
Este sim, é o grande responsável por tudo que eu faço.
A árvore pergunta ao espaço: porque es tão forte, tão grande e estas por trás de tudo que o vento faz?
O espaço responde: forte é o tempo que parece mudo, mas que na verdade ordena o mundo.
A árvore pergunta ao tempo: tempo porque és tão forte, parece mudo mas na verdade ordenas o mundo?
O tempo responde não sou forte
sou apenas infinito, infinito.
A Árvore então diz: isso é bonito, é bonito.
sou apenas infinito, infinito.
A Árvore então diz: isso é bonito, é bonito.
(aceito sugestões para melhorar)
segunda-feira, 18 de maio de 2015
sábado, 16 de maio de 2015
UM ANO DESENHADO
DUVIDA. Manhã fresca. Começo das horas do dia. Pássaros cantam. Reconheço o bem-te-vi, ele canta todos os dias por volta das 6:0hs. Sempre paro um minuto para escuta-lo. Bem te vis diferentes cantam o mesmo canto "bem te vi, vem te vi!" Certamente esta é a missão deles, cantar.
Começo o dia desenhando, todos os dias deste ano, propus isso como missão, mas não a faço com a mesmo disciplina do bem te vi, por uma razão fundamental, porque duvido dela, porque pergunto qual o sentido dela, porque a invento. Todos os dias, cada desenho, não é simplesmente resposta, mas proposição da questão. Talvez seja essa a minha missão enquanto desenhista, enquanto artista, não a afirmação, mas a dúvida: será que isso tem sentido?
Creio que todos os mostraram ou tem mostrado seus desenhos aqui tem traços dessa dúvida. Revejo os desenhos da Carla Viviane Roncarati, da Flávia Pedrosa Vasconcelos, da Renata Brescia Brandão e outros e me pergunto onde estão os desenhos do Junior Da Fonseca Bitencourt? Não os tenho visto mais, Será que sucumbiu a dúvida? Não sei, mas sempre que os vi foi um estímulo para desenhar.
Começo o dia desenhando, todos os dias deste ano, propus isso como missão, mas não a faço com a mesmo disciplina do bem te vi, por uma razão fundamental, porque duvido dela, porque pergunto qual o sentido dela, porque a invento. Todos os dias, cada desenho, não é simplesmente resposta, mas proposição da questão. Talvez seja essa a minha missão enquanto desenhista, enquanto artista, não a afirmação, mas a dúvida: será que isso tem sentido?
Creio que todos os mostraram ou tem mostrado seus desenhos aqui tem traços dessa dúvida. Revejo os desenhos da Carla Viviane Roncarati, da Flávia Pedrosa Vasconcelos, da Renata Brescia Brandão e outros e me pergunto onde estão os desenhos do Junior Da Fonseca Bitencourt? Não os tenho visto mais, Será que sucumbiu a dúvida? Não sei, mas sempre que os vi foi um estímulo para desenhar.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
UM ANO DESENHADO
Em meio a correria das horas
E briga com a oi que me rendeu o telefone cortado,
Trago alguns desenhos atrasados
E briga com a oi que me rendeu o telefone cortado,
Trago alguns desenhos atrasados
quinta-feira, 7 de maio de 2015
domingo, 3 de maio de 2015
sexta-feira, 1 de maio de 2015
UM ANO DESENHADO
Parece contradição, no dia do
trabalho, não trabalharmos. Feriadão para comemorar este termo que a
modernidade criou e que constitui nossa sociedade hoje. Etimologicamente o
termo trabalho vem de castigo, e de certa maneira, guarda essa pecha até hoje.
Mas no fundo sabemos como o fazer nos constitui seja trabalho, diversão ou
arte. Desenho hoje pensando isso, o trabalho que necessitamos, o trabalho que
criamos, o trabalho que nos torna livres. As vezes vejo isso em uma linha, é o
que chamamos de "linha livre" que se estende para todo desenho, um
" desenho livre". Levamos tempo para conquistá-la, mas ela não é uma
posse, as vezes a conseguimos, as vezes não. A linha livre não é
necessariamente um rabisco solto, ela pode estar em um gesto, em uma figura ou
até mesmo em um desenho acanhado, mas precisa carregar algo de
despretensiosidade, de desrazao, de sinceridade nela própria, mas que se
completara no olhar. O olhar e que vai dizer dessa liberdade, e para isso ele
também estar livre.
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