segunda-feira, 20 de outubro de 2014

AQUARELAS AZUIS

QUARTA, COMO MUITAS OUTRAS.  AQUARELAS. Escuto Eduardo Marinho no Face e, uma frase dele, entre outras, me pega: “as pessoas falam de revolução, de mudança, querem liderar, mas não querem servir”. Pensei: tem tudo a ver com arte, a arte de viver - a arte que quero fazer. Uma vez perguntei a Arthur Luiz Piza, grande artista brasileiro, gravador e desenhista, se a arte mudava alguma coisa na vida dele e ele respondeu que si, que, certamente o transformava em um sujeito melhor, que o melhorava como ser humano. Se não temos este propósito, qual o sentido da nossa vida? Aí, retorno à fala de Marinho, "liderar-se a si mesmo" e, no campo da arte vem me à mente o artista chileno Roberto Matta Echaurren que pintava “guerrilhas interiores” e assim se propunha combater os tiranos interiores.
Hoje, cinco pequenas aquarelas, dimensões 25x35cm.
1 - Aprendendo a construir casas, 2-desenho para uma parede branca, 3 - Faça uma frase neste momento, 4- Projeto para habitar um lugar, 5 -Para uma pessoa bonita. A todos com meu abraço.









UMA VIAGEM DESENHADA Jornal



quarta-feira, 15 de outubro de 2014

PAISAGEM SONORA

QUARTA FEIRA. PAISAGEM SONORA. Chove levemente. É de madrugada. Poucos sons habitam esta hora da manhã. Escuto gotas d´água batendo sobre o toldo e batente da janela. Foi assim que descobri a chuva desta manha. Chuva discreta, chuva para dormi. Mas entre esses pontos de água, escuto alguns cantos de pássaros cruzando o espaço, espaço ainda negro na fímbria das horas. São bem-te-vis, coleiros, rolinhas e galos (da madrugada), será que estou certo? Abro a janela e deixo esses sons sobrenadarem aos meus ouvidos. Eles não se misturam, pelo contrário, habitam o espaço tridimensionalmente, alguns muito próximos, outros longe, alguns à esquerda, outros à direita, outros ao centro. Diria que se tivesse uma mão borracha poderia tocá-los. Mais distante, escuto sons de carros, silvos, chilreios e conjunto de canto de pássaros que não sei identificar. São pontos, linhas, manchas, texturas sonoras que se desenham como uma paisagem. Há algum tempo venho instituíndo em meus cursos e oficinas de arte este exercício de escuta como exercício de desenho. A proposta é mais ou menos assim: “Feche os olhos e veja. Feche os olhos e desenhe. Quando você fica quieto qualquer ruído é informação. Assim, de olhos fechados, desenhe os ruídos diversos que ouvir. Perceba pontos, linhas, planos, manchas, texturas, cores, espaços e risque. Procure não fazer linhas iguais, mas cada uma com uma pressão da mão, cada uma em um lugar conforme os estímulos sonoros recebidos. Conscientemente estabeleça diferentes traços, fortes, fracos, pesados, leves, lentos, rápidos etc. E vamos criar assim uma espécie de paisagem sonora. Chamaremos este exercício de percepção sonora gráfica visual ou, simplesmente “paisagem sonora” (texto de sala de aula, Vitória – 30/11/12). Exercícios como este me fizeram interessar por esse tema antigo e sempre presente na arte: a paisagem e acreditar que podemos reiventá-la, o pequeno livro “A Invenção da Paisagem” traz meus primeiros passos rumo a esta aventura.

  "Uma viagem desenhada" livro de artista, grafite sobre papel, 30x50cm. 80 paginas, 2012

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO. Bom dia! Gostaria de agradecer a cada um e a todos que compareceram e aos que não puderam comparecer, pelas manifestações de apreço, de apoio, abraços e cumprimentos por ocasição do lançamento do livro "A Invenção da Paisagem" e do projeto de exposição itinerante "Viajamos para viver" que percorrerá cinco cidade do Espírito Santo, a saber: Ibiraçu, Santa Teresa, Viana, Cahoeiro de Itapemirim e Santa Maria de Jetibá:

Anna Saiter, Pedro J. Nunes, Cida Ramaldes, Carla Borba, Tarsila Addileu, Julio Tigre Tigre, Daniel Eliziario, Sandro S. Novaes, Andrea Falqueto, Luisah, Gorete, Larissa, Felipe Machado Cardoso, Rosindo Torres, Michelle Camargo, Adriana, Beto, enfim a todos que compartilham comigo esta aventura, muito obrigado!FA. Uma viagem Desenhada, grafite sobre papel, livro de artista, 89 paginas, 30x50cm. (aberto), 2012

CONVITE -Lançamento de livro - A INVENÇÃO DA PAISAGEM: AMAZÔNIA

CONVITE  -Lançamento de livro  - A INVENÇÃO DA PAISAGEM: AMAZÔNIA e partida do projeto de Exposição itinerante da SECULT “Viajamos para viver”
DATA: 14/09 (DOMINGO) à partir das 15:00hs (até à noite)
LOCAL: atelier do Artista - Endereço: Rua Padre Antonio Ribeiro Pinto, 38 apto. 107-B, Praia do Suá.  (Referência: é a rua do supermercado Extra Bom, no cruzamento da Av. Cesar Hilal com Leitão da Silva).









Mais um livro no prelo, mais uma aventura verbo visual para, como anotou Darci Ribeiro falar comigo mesmo e falar com você que me lê. Nunca havia desenhado paisagem, mas assim que tracei as primeiras linhas, a paisagem é que começou a se desenhar. Depois de duas viagens à Manaus, a vontade de penetrar a Floresta Amazônica me levou a encarar esse tema: paisagem. Precisava de uma justificativa projetual, peguei carona na trilha dos artistas viajantes, escrevi à Marinha Brasileira e, assim me embarquei no Navio Hospital Carlos Chagas (NASH) com o propósito desenhar “os diversos cenários amazônicos. Como alguém que nunca havia desenhado paisagem poderia responder a esse desafio? Antes que alguém me apresente uma resposta de bolso (ou de orelha de livro), como artista, respondo à queima roupa: Desenhando. De Manaus à Porto Velho, treze dias navegando pelos Rios Negro e Madeira, grafite, papel e aquarela nas mãos; uma disciplina militar, um cenário grandioso, mas sobretudo a disponibilidade para ver, descobrir, se encantar. Abandonei a literatura e tratei de ver e estar na paisagem. Abandonei também a ideia de fazer arte. Assim, me vi tateando, escrevendo como quem desenha e desenhando como quem escreve. O resultado é uma série desenhos aquarelas e fotografias que fazem esta nova publicação: A INVENÇÃO DA PAISAGEM: AMAZONIA. O livro faz parte do projeto “Viajamos para viver” vencedor do edital de exposição itinerante da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), que seguirá, à partir de 18 de setembro até fevereiro de 2015 pelas cidades de Ibiraçu, Santa Teresa, Viana, Cachoeiro de Itapemerim e Santa Maria de Jetibá. O livro é gratuito, as pessoas interessadas que não puderem comparecer ao lançamento poderão recebe-lo pelos correios, é só entrar em contato. ABC.

QUARTA, QUASE QUINTA. LIVROS DE ARTISTA: COR.

QUARTA, QUASE QUINTA.COR. Acompanho a impressão de um livro em uma gráfica. Primeiro dia, cerca de dez horas de vai e vem. Entrefalas dos funcionários, barulhos de máquinas e o cheiro de tinta, que poderia ser insuportável, mas não é, vejo recipientes de tintas oleosas e cremosas manipuladas por dois pequenos “dedos” de aço e chupadas por um cilindro pesado que, roda, melado e uniformemente, em toda sua extensão, esticando para frente aquele fio de cor, translúcido e vibrante. Dalisai, sob medida, a camada exata de tinta que, somada às outras resultará nas imagens do livro. São quatro pequenos tanques de tinta, cheios como piscinas. Por um instante, meus olhos sobrenadam esses corpos moles, pastosos com suas cores sedosas. Quatro cores: preto, magenta, ciano e amarelo. Nessa ordem. Uma ordem rígida e precisa, para esses corpos moles, imprecisos. Olho o magenta puro, cor, para mim difícil de lidar em seu estado puro, principalmente pela sua exuberância e sedução, muito próxima do roxo, do lilás e do violeta. Vem-me à mente alguns artistas que a trabalham bem, o fotógrafo Mário Cravo Neto, os pintores, Bonnard, Sued, Gonçalo Ivo, Volpi, outros nomes vão surgindo, mas paro por aí para não fazer uma litania; por último, a lembrança de uma florzinha de beira de calçada que costumava ver em minha infância chamada “onze horas”. Depois vieram algumas orquídeas de tons violetas, mas essa cor sempre se colocou para mim, mais como algo para ver do que para se “usar”. Assim, por um momento, sou levado por esse magenta que se desdobra e toma a forma que os “dedos” de aço, o rolo, a chapa de alumínio, o arquivo gravado, o papel branco, as outras cores lhe dão, para, enfim surgir como imagem, no livro, a qual, nomeamos pintura, desenho, fotografia, enfim, uma imagem que chamamos de nossa. O termo levado aqui tem algo de “encantado”, algo de suspensão do momento, de suspensão de todos os perigos, de todos os “porquês” para ver a cor em sua qualidade própria. Ver seucorpo, seu brilho, seu movimento, sua flexibilidade, sua beleza esquecendo me de sua semântica, de todas as teorias. A cor como assunto da pintura. E uma frase do mestre Amilcar de Castro “eu não sou pintor, sou desenhista e escultor. Pintor é o Bonnard, o Guignard, o Matisse... estes sim, são pintores! Eles têm a cor como fundamento! O pintor pensa por dentro, o desenhista pensa por fora. Por isso sempre digo que não sou pintor, sou desenhista!”
Para finalizar este post, que já ficou longo, volto ao início: o barulho das máquinas, asfalas dos funcionários, o cheiro de tinta e dizer que, o cheiro de tinta aqui está controlado, não é como em um atelier de pintura (quando se pinta à óleo), onde o cheiro da tinta óleo que invade o ambiente como fumaça de um charuto, um cheiro que sentimos inclusive quando a tela já está em exposição na galeria. Não, o cheiro da tinta aqui passa despercebidoface ao cheiro do verniz, seguido da presença do pó de impressão, aplicado para dar acabamento. Este faz arder os nossos olhos, penetra as nossas narinas e se aloja no pulmão. Como as pessoas aguentam isso aqui? Piscinas de tinta que vem de muito longe! Leio a marca Heidelberg (o castelo! Der Scholoss), montes de papéis! Tenho que apurar as vistas para ver uma imagem, outra e outra em intervalos de minutos e horas. Sintoa garganta ressecada. Vou dormir com interrogações, ardor na garganta e luz nos olhos. Procuro alguns trabalhos onde a tónica é a cor e trago estes que seguem : espero que curtam essa pequena viagem:
1 - O Livro da dor. sangue, sangue sobre papel.15x40cm. data: 2000
2 - A Bibilbioteca do pintor, crilica sobre livro da literatura universal. Instalação, data:2009
3 - Aparelho, pigmento, caixa de madeira e vidro,40x50cm. 2003

  
 

EKATERINA PANIKANOVA - LIVROS


“Summer Reading” Paintings by Ekaterina Panikanova

 

QUARTAS e/OU QUINTAS - DESLOCAMENTO

QUARTAS e/OU QUINTAS. DESLOCAMENTOS. Aqui estou eu, voltando falar da série "Deslocamento". Tentei fazer isso quinze dias atrás, mas acabei falando sobre desenho, ensino de arte, ao invés de fotografia, semana passada mostrei duas pinturas da série A Casa do passado" (obrigado pelas curtições e comentários! comento alguns abaixo), e só hoje volto ao assunto. Nesse inteirim não andei de ônibus como gostaria, somente duas vezes em Florianópolis e, foi inesquecível, primeiro desenhei no ônibus, juntamente com uma amiga que me recebeu na cidade, segundo, o passeio de ônibus pela cidade. Alguém já disse que quem quer conhecer uma cidade deve andar nela de ônibus.? Será verdade? Uma coisa é certa é um forma de cair no fluxo da cidade. Bem, em Floripa, o ônibus estava vazio e a visão que se tem da cidade, descendo para a lagoa é maravilhosa! A maior parte da aventura do desenho ficou para o encontro à noite, quanto fizemos um jantar "desenhante" no restaurante (hum... esqueci o nome, mas lembrarei, quem sabe não postarei alguns daqueles desenhos aqui e os desenhistas do grupo apotheke também?!) Mas voltando às fotografias: Fotografo ônibus em transito pela cidades, às vezes, estas fotografia chegam à pintura, como essas abaixo, que são acrílica sobre fotografia, dimensões aproximadas 30x50cm. datas variadas, entre 2010 2012. cidades, Curitiba, Vitória, São Paulo.
Mirza Sanchez, Emanoel Braga, realmente as gavetas são sempre cheias de possibilidades. todas a vezes que tento organizar um pouco meus guardados eles desaguam.
Jove Fagundes Jove sim é um espaço de sonhos, sonhos densos, pesados - daí vem o nome pesadelos. mas esses tons escuros, surgindo de dentro da noite, como me disse certa vez Ferreira Gullar, pela milagre da arte, viram fala humana. de alguma forma acredito nisso.
Romilda Patez Romilda Patez, que boa pitada de proust, quantas vezes esses estremecimentos não nos ocorrem e nos levam para longe sem que saiamos do lugar, heim? gostei de ver esta associação proust e a casa do passado. Zoraide Melo, Sandra Diniz, Sandra Makowiecky, Paula Barros, Marcel Fernandes, Marcelo Kraiser, Marcelo Silveira Flavia Arielo, Flavio Gil, Neyder Fernando Lima outros que tem sido presentes, obrigado pelo olhar, vamos nos falando por aqui.

PINTURAS - A CASA DO PASSADO

TERÇAS, QUARTAS QUINTAS..Madrugada, acordo, olho a janela e uma pequena luz se desenha numa paisagem escura. Geométria. Não vejo nada, mas sei que ela é geométrica. Pensava postar amanha algo relativo ao que mostrei na semana passada, desenho e fotografia de onibus (ver a cidade a partir do ônibus coletivo), mas por motivo de viagem visito algumas imagens antigas e posto, em última hora pintura. Duas Pinturas da séria A Casa do Passado, acrlica sobre tela dimensões aproximadas 140x140cm cada uma, data 2008. Bom dia! Bom dia

 


QUARTAS OU QUINTAS. Diários Gráficos

QUARTAS OU QUINTAS. Diários Gráficos. Era para ter postado ontem, mas o tempo... ah, o tempo! Machado de Assis dizia, “nós matamos o tempo, mas ele nos enterra.” Na correria das cidades, andar de ônibus coletivo, tornou-se símbolo de perda de tempo, quando não de pobreza. Carro tornou-se o ícone de conforto, de luxo e de riqueza. Aí sim, reside um traço da nossa pobreza. Sabemos como a propaganda, as grandes empresas estão por traz disso... e o que fazer? Contudo eu gostaria de falar aqui de andar de ônibus pela cidade, como quem olha pela janela, ingenuamente ou poeticamente. Encaro a aventura de andar de transporte coletivo, não somente como uma possibilidade de ir de um lugar a outro, mas como possibilidade de encontro com pessoas, com espaços e como uma maneira de olhar a cidade. Comecei a me interessar por esse objeto, ônibus, ainda quando estudante, em Belo Horizonte, nos anos 80. Uma vez, na avenida Afonso pena, à noite, a rua estava escura e eu vi um ônibus, cheio de gente, iluminado por dentro, parado no sinal, depois seguindo, vagarosamente a avenida, como uma caixa de luz ambulante, cheio de janelas, cheio de gente, iluminando os pontos onde a rua era escura e se misturando com as luzes da cidade. Desde então tenho procurado vias de tratar este tema na arte: desenho, fotografia, textos de viagem, aulas de arte. Sim, este é um dos exercícios que sempre proponho aos alunos, invariavelmente, seja calouro ou veterano: andar pela cidade e desenhar em ônibus coletivos, sentado, em pé, o que lhe chamar a atenção, o que se colocar á sua frente com caneta, lápis (podendo também trabalhar com fotografia). A isso se junta os textos associativos, descritivos do processo de trabalho, depoimento do aluno dizendo como se deu em cada seção, o que viu, o que sentiu, o que saiu em termos de imagem. Trata-se de um desafio, de sair de uma zona de conforto e ir para a vida, de prender a ver o cotidiano como elemento substantivo para a criação de imagens. O ensino de desenho, às vezes está associado ao conforto de uma sala de aula tranquila, arejada como se isso devesse ser a norma, como se as dificuldades, os obstáculos fossem contra o aprendizado e à criação. Claro que muitos alunos reclamam, se sentem inadequados dentro dos ônibus desenhando, dizem até que sentem vergonha de estar desenhando ali, como se o ônibus coletivo cheio de gente não fosse lugar para se desenhar!... Ora, qual o lugar para se desenhar? Ai começamos um discussão longa que toca o cotidiano, a criação de imagens, o que queremos exprimir com elas, ou melhor como descobrir imagens, como descobrir ou criar ideias... uma discussão rica, sem dúvida, mas eu comecei esta conversa aqui para falar de fotografia, uma via de olhar a cidade, todavia, como dizia Barthes quando falamos as primeiras palavras não somos mais nós que falamos, mas as palavras, o assunto se desviou e se ampliou, deixo aqui algumas imagens neste cruzamento: desenho fotografia e outras intoxicações, vamos nos falando. Um abraço. Fa. Desenhos: Dalton, André, Mário Margotto, Fernando Augusto Dos Santos , Larissa Godoy, Jessica Pesse, todos caneta bic e ou nanquim, sobre papel. e Fernando Augsuto: Fotografia digital, Vitória, São Paulo-ES, Vitória-ES, Feira de Santana-BA.



FOTOGRAFIA DE CORTE

 

FOTOGRAFIA DE CORTE. Continuando esta série. Não sei se já disse: Trata-se de rever fotografias guardadas há mais de 20 anos em gavetas e envelopes e o corte no próprio negativo, destruindo parte da imagem, criando um lado escuro, uma ferida estética, digamos assim. Esse gesto faz eco com o corte do tempo, que é próprio da fotografia, permitindo um novo olhar sobre o passado, sobre as imagens guardadas em arquivos “mortos”. Mas o passado não passou, não morreu, não acabou. Por este corte, fotografias privadas podem vir a público e tocar o presente. Como nos cortes da censura que colocava tarja nas imagens de nudez até pouco tempo no Brasil, esta série de fotografias, feita com estilete e tesoura rasgando diretamente o negativo, lembra o estatuto do proibido em nossa cultura e permitem ver, com Margarite Duras que “nada é mais público do que o privado”.Fotografias analógicas, com negativos cortados, 1997-2012


QUARTO, QUARTA, QUARTAS - REVERSO


QUARTO, QUARTA, QUARTAS. Como o tempo anda arisco, estou pensando em organizar minhas postagens em bloco e publicá-las aqui uma vez por semana. Os outros dias serão dedicados a ver, comentar, compartilhar alguma coisa que encontrar na linha. Acho que assim consigo manter o ritmo e estabelecer um bom diálogo com todos aqueles com tenho tido contato e que têm interesse em mostrar, ver, discutir arte. Procurarei postar 4, 5 ou 6 imagens de cada vez, perfazendo assim, algo com um pequeno ensaio sobre alguma questão ou série de trabalho: pintura, desenho, fotografia e outras intoxicações. O interesse é criar uma via de debate e de criação artística e estética. Na sequência, trago mais algumas imagens da série fotográfica REVERSO. Um abraço!