terça-feira, 30 de junho de 2015

Back to Brasil. Minha amiga Luciane me leva à rodoviária e espera comigo o ônibus. Relembramos um pouco a soma dos anos que nos conhecemos. Ano de 1984, já tínhamos lido Jorge Orwel, ela cursando letras e eu artes em Belo Horizonte, na UFMG. Moradia: Casa de estudante Borges da costa (um antigo hospital que foi invadido por estudantes e transformado em moradia estudantil por alguns anos). Na época 100 estudantes na casa hospital, muitas brigas, muitas festas, muitos amores. Para Onde foram todos? Alguns nomes passam pela minha cabeça, algumas fotografias guardadas, algum desaparecimento. Deveria ter amado mais e brigado menos. Mas ali na desordem socialista/democrática muito aprendi e vivi. Foi lá no antigo Borges da Costa que pintei várias séries de quadros, tive meus primeiros modelos vivos e comecei a dar aulas de arte. Situação precária, mas de muita vitalidade. Hoje acho que tenho mais a criar com isso do que com imitações do primeiro mundo.
O ônibus sai no horário, a estrada Boa, incontáveis viadutos e pontes facilitam a viagem, o Verde da paisagem nos acompanha; percebe-se que o estado preocupa com o cidadão. penso nas estradas esburacadas do Brasil e pergunto como os Estados Unidos conseguem fazer isso? Viagem de 4 horas e 30 minutos Boston-New York. às 21:50 parto para o Brasil: aeroporto JFK, terminal 8, chegado em Guarulhos às 9:0hs. Final do dia, aeroporto de Vitoria - ES, abraços e sorrisos do Fernandinho e da Adriana. Espero que tudo corra bem.
O que se leva o que se traz de uma viagem? Em uma palavra: entusiasmo. Sentado no primeiro banco, faço o desenho do dia, a estrada que delineia à frente e o motorista educado que me pergunta se a temperatura está boa. Revejo algumas imagens da visita que fizemos (Eneida, Gabi, Ben e eu) no Walden Pond, que fica em Concord. Ali viveu Henry Thoreau, um dos pensadores mais radicais e interessante que tenho noticia. Seu pensamento influenciou Gandhi, grupos defensores do meio-ambiente e muito outros. Suas propostas tem muito a ver com arte. Por isso, volta e meia trago seus textos para minhas aulas de desenho e pintura. "Walden" e "Desobediência Civil" são desenhos de humanização do homem. Em Walden, ele construiu sozinho, uma pequena casa e madeira e ali Viveu por dois anos, ali teceu pensamentos de fina beleza e realizou longas caminhadas, para pensar, para desobedecer, para viver.
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 29 de junho de 2015

ENCONTRO COM COLEGAS de Residencia do Vermont Studio.

Domingo. Dia chuvoso, frio e caloroso. Pode o frio e o calor andar juntos? Sim, quando encontramos amigos e temos imagens para mostrar. Depois de muitas mensagens via Facebook e boa disposição para sair na chuva, reunimos Jane Jane Sherrill Zehra Khan Mary Bucci McCoy e eu para relembrar os dias de nossa residência artista em VSC. Almoçamos juntos e fomos para o Studio de Jane onde cada um mostrou pouco do que vem fazendo. Conversamos, rimos, Ramos sobre arte, exposições, etc. Um bom momento juntos. Muito bom reencontrar esses companheiros de residência e se entusiasmar para continuar produzindo. Para finalizar, fiz um retrato do grupo, mas como são imagens em alta resolução só poderei disponibiliza-las depois que retornar ao Brasil, semana que vem.
Continuando, ao final da tarde vou ao ICA (the institute of contemporary art/Boston) e, lá descubro uma incrível arquitetura que aproveita a beleza do lugar, criando tanto "quadros" para se ver o mar que banha a cidade de Boston, quanto espaços expositivos de arte contemporânea. Descubro também a pintura de Meleko Mokgossi, artista sul-africano, que mora em New York e trabalha figuras realisticamente pintadas a óleo, mas com cortes abruptos, deixando aparecer grandes espaços da tela crua. Com grandes telas, colocadas uma colada a outra ele cria instalações e narrativas instigantes que ao meu ver, renovam o campo da pintura. Gostei muito. Volto para Casa duplamente animado, pelo encontro com as colegas do VSC e pelos trabalhos vistos.
Deixo o meu agradecimento a todos e algumas imagens. Grande abraço e boa noite.
 
 
 
 

sábado, 27 de junho de 2015

Em casa dos meus amigos de Boston me sinto em casa. Posso ficar preguiçoso, acordar tarde, botar roupa para lavar, ocupar a mesa da cozinha, abrir a geladeira, Tomar café qualquer hora; além das conversas demoradas durante o café que, moto continuo, descamba para desenho, cinema, balé, literatura. Assim fiquei sabendo do filme documentário "Somente quando eu danço" que narra a história de um garoto que sai do Morro no Rio de Janeiro para a Dança clássica. Isto é, sai de uma situação que no Brasil chamamos de risco, para se tornar um bailarino competente e por isso mesmo reconhecido. Seu nome, Irlan Santos, dança no Balé de Boston. Assisti ao filme e me emocionei às lágrimas. É uma história de superação, mas sobretudo também um bom filme, daqueles que nos diz algo que a gente não sabe dizer, mas sentiu.
Irlan e minha amiga Luciane são amigos afetuosos, por isso ela me pede para fazer um retrato dele para comemorar dele que aproxima. Olhamos algumas fotos na Internet e eu tento criar uma imagem que passe pelo crivo da minha amiga e chegue até o Irlan. Faço duas tentativas para ela escolher. Penso na frase do Irlan que dá título ao filme... "Somente quando eu danço" e escrevo no desenho escolhido... "somente quando eu desenho". Acho assim, que ele disse. Enquanto isso vou pensando nos pressupostos para fazer um retrato, mas isso é outra história.
 
 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

UM ANO DESENHADO

Desde ontem, já era para ter postado os desenhos do projeto "um desenho por dia", mas resolvi acrescentar alguns pontos e linhas em um e outro e, isso pode não ter fim. As vezes um desenho pode sair rápido e nos satisfazer, outras podemos trabalhar continuamente, desenho sobre desenho; O final, são vários desenhos sobrepostos e não apenas um. Por isso não existe um desenho longo mas vários juntos de alguma forma. Essas camadas de tempo, normalmente ficam escondidas e só raramente são explicitadas, mas falarei deles mais tarde. Os desenhos aqui, todos, grafite, seguem a ordem dos dias da viagem, começam no aeroporto de Guarulhos e me acompanham até aqui. Abraços
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

quarta-feira, 24 de junho de 2015

É POSSÍVEL VIVER JUNTOS

Aqui estou com mais um texto longo para Facebook e de pouca valia... Último dia de trabalho no atelier da Jill. Cheguei cedo p desenhar o máximo de tempo possível. Ela me trouxe lanche para que não precisássemos sair para almoçar. Conversamos bastante, tentando compreender nossos próprios processos de trabalho e este projeto colaborativo. Ela diz que está sendo muito importante p ela, porque ela estava cansada do próprio trabalho e que este desafio a fez mudar e redescobrir a colagem e novas vias para sua pintura. Pergunta me se está sendo importante para mim e como, desconfiada de que minhas formas, meu trabalho não tenha mudado muito.
Realmente a importância para mim em nossa pesquisa colaborativa não está na mudança de formas, mas no processo ele mesmo, no convívio com outra pessoa, na possibilidade de uma nova inserção, no desapego da autoria, na curtição das formas plásticas construídas juntos e numa convicção, mínima que seja, de uma via poética pautada por formas simples e pela comunhão entre a geometria e o não geométrico.
JILL Moser tem uma carreira artística consolidada. Embora inquieta e interessada em novas formas e experimentações, tem um vocabulário formal definido e, acho que posso dizer também ela tem uma opção estética ligada ao minimalismo. Quanto a mim, os anos passam e eu me sinto meio camaleão. Será que tenho um 'estilo'? Será que tenho um vocabulário próprio? Mudo tanto de forma que as vezes me incomoda. Contudo, olho para traz e vejo uma estrada, torta, mas que leva-me a mim. Lembro-me de Rodrigo de Castro me falando no bate-papo na galeria Via Thorey, citando Amílcar, 'o importante é a gente olhar para dentro da gente...' algo simples mas fundamental. A sinceridade em nosso trabalho é a nossa salvaguarda, pois nas constantes crises e contradições do Brasil, vivemos mais p competir do que p contribuir.
Identifico três passos nessa pesquisa colaborativa com JILL, a primeira (1) com a gravura em VSC, quando trabalhamos juntos misturando as formas, desmanchando, criando como permite a monotipia, a segunda (2) com os desenhos em papel filtro que não permite desmanchar e apareceu a colagem, foi quando discutimos criar livros e imbricar textos e formas, a última (3), quando passamos a trabalhar com Folha de papel dobrada, cada um fazendo um lado, como se fosse um díptico.
Acho que o trabalho cresceu com isso. Assim podemos ter uma certa individualidade, dialogar com as formas que o outro propõe e principalmente, discutir o espaço que é elemento fundamental para nós. Esse terceiro passo nos faz olhar para os outros dois e, de certa forma corrigi-los. Acho que agora temos um caminho mais ou menos definido, que podemos seguir com certa 'promessa de felicidade', e estamos seguindo. Contudo, para mim, o segundo momento é emblemático, pois é onde aparecem mais problemas, mas por outro lado é o que da mais pistas para novos trabalhos.
ÀS 17:00hs despedimos nos com sentimento bom da convivência crítica, generosa e bem humorada no atelier. Lembrou-me o título de uma de nossas bienais: é possível viver juntos. Sigo para a Pen Station, encontro o ponto de ônibus ao lado do prédio dos Correios, na 31St. Entre a 8 e 9 Av. Espero uma hora. Sigo viagem para Boston.
Aos que me acompanharam até aqui agradeço a atenção e o tempo, acho que o papo ficou árido. Que fazer? Pelo menos avisei. Amanhã já sabe, não entre nessa! Deixo uma imagem de cada um dos momentos que falei acima. Um abraço.
1- primeiro momento em VSC 2-desennhos em papel filtro e de arroz, enviados pelos,
3- da série de desenho feita no atelier da Jill, estes dias.

 
 
 
 

DESENHO NO ATELIER - VERNISSAGE NO METROPOLITAN

Acordo cedo. Do verve hotel escuto o barulho do metrô q passa na estação Queensboro Plaza. Fico mais tempo na cama p descansar os pés, leio um pouco, desço para o café.
Chego por voltas das 10:30 ao atelier da Jill com uma grande caixa de papelão dobrada. Achei o papelão bonito e pensei que daria p Gente desenhar nele. Jill ri, vemos alguns poemas do poeta brasileiro Régis Bonvicino. Ela sugeriu este escritor p fazermos desenhos em interface com seus poemas. Enquanto ela conversa seu impressor Andrew eu desenho. Depois discutimos as imagens feitas e estabelecemos um novo caminho para nosso trabalho colaborativo: a saber: desenharmos lado, na mesma Folha, como se fosse um díptico. Acho bom este caminho, as imagens surgem com facilidade. Assim vamos criando um diálogo visual que acho bonito e produtivo.
Final da tarde passa pelo atelier a crítica de arte e curadora Lilly Wei para ver o trabalho e nos levar pra Uma vernissage de exposição de moda inspirada na tradição chinesa no Metropolitan Museum. Jill é articulada tenta ver possibilidades do nosso trabalho ser visto. Elas conversam muito, mas não consigo acompanhar direito com meu inglês surdo. Acompanho em silêncio, exercícios quietude e observação.
DEPOIS, junto outro artista que tem atelier no mesmo corredor, David Webster, vamos para Expo no Metropolitan.
De carro posso observar um pouco mais a cidade. Chegando ao Museu assisto a um verdadeiro show de luz e mistura cultural, arte e moda. Poderia falar um tempão sobre, mas não dá. Na ala romana o buffet com músicas mesas, garçons comes bebes, do outro, na ala chinesa a mostra de moda. Um verdadeiro labirinto de salas com roupas assinada por Yves Saint Laurent, Coco Chanel, Dior e vários outros. Tudo isso com espelhos, cristais trechos filmes, cenários lindíssimos, peças arqueológicas chinesas etc. Só do meio para frente comecei a fotografar com meu celular a exposição para ilustrar esse breve relato. Espero que elas deem uma ideia, mesmo que longínqua da mostra. Na impossibilidade de escrever a ficha técnica deixo também algumas imagens textos, em inglês claro, que para eu não dar duro sozinho. Bom dia! Abraço!
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 23 de junho de 2015

DIA BEACON

Eu já havia lido sobre a Dia Beacon collection e, o fato de uma colega de residência do Vermont Studio center que trabalhar lá me convidar p visitar a fundação, me fez escolher este itinerário p a segunda feira. Deixo o Apto de Jill cedo, mas dou muitas voltas e algumas atrapalhadas p conseguir chegar na estação Grand Central e dali, a estação North que leva para fora da cidade NY, casinha pequena Cidade de Beacon. Preço do bilhete: 16 dólares, uma hora de viagem! Agora ou nunca!
A ESTAÇÃO de trem é luxuosa e enorme! Já valeu a descoberta, uma obra de arte, lembrei me das fotografias de NY de Steagliz. O condutor anuncia várias coisas e da a partida, entendo apenas a palavra Beacon. Estou no caminho certo.
A viagem de trem é confortável e bonita. Rochedos de um lado, Pontes duplas, acompanho por um bom tempo o rio, ou será lago, ou mar? A ferrovia é organizada como um jogo de vídeo game. Fico imaginando como deve ser isso aqui, coberto de neve, gostaria de ver. Pergunto também que região é essa, bonita de morar, bonita de trabalhar. Uma das cidades de parada se chama cold Spring, um convite p o frio 'não? Só que deve haver um bilhete mais barato, pois 16 dólares é o mesmo preço q estou pagando de NY to Boston, de ônibus.
Pergunto também que Cidade essa Beacon, o que produz esta região? A palavra dia q da nome à fundação vem do grego, significa através. Descubro que a Folha de São paulo de 2011, acho, publicou um bonito artigo turístico falando que Dia Beacon é uma ótima saída de NY.
Penso em Inhotim, mas quando chego à Dia é tudo diferente, não é um local muito turístico nem espetacular, com ônibus chegando com excursões por todos os lados. É uma antiga fábrica de Nabisco que foi transformada em espaço Cultural e, com uma opção clara: minimalismo e arte conceitual.
Os trabalhos ocupam espaços generosos, quando não enormes. O mínimo está em toda parte, embora em Grande medida. Assim Walter de Maria ocupa centenas de metros quadrados com o trabalho no chão, deixando as paredes limpas, Robert Irvin cria espaços semi-transparentes, quase nos fazendo perder em seu labirinto. Sol Lewitt desenha nas paredes, mas as vezes com linhas tão claras que, por alguns momentos, lembra os brancos de Ryman. O peso fica por conta de Richard Serra e Michael Heizer, o primeiro com pintura quase em espaço negativo em um corredor e no espaço contíguo, uma espécie de nave de aço, ambos em escala que deixa o espectador diminuto; já Heizer corta o chão, com recortes geométricos profundos, como se fossem tumbas, precisa de uma Barra protetora para chegar. Fiquei surpreso em ver o trabalho de Richter, grandes chapas de vidros espelhantes, refletindo o ambiente quase em preto e Branco como suas antigas pinturas.
Não Da para falar de todos. Sento me no café e penso que gostaria de ficar um tempo mais, perdido em meus devaneios, em meus pensamentos curtindo o que vi e o que não vi. Os visitantes são quase silenciosos, parece que estamos em um mosteiro, realmente não é uma exposição para gargalhadas, mas para o riso leve, na comissura dos lábios.
Volto pelo mesmo lado do trem, leio um catálogo de uma exposição de desenho da Nacional academia os design de NY, de 1996; o texto e imagens são bons, penso em meus alunos que, de mais a mais tem me animado com seus trabalhos, penso em novos desafios para as aulas do próximo semestre. O trem apita ao longo do rio, a tarde é luminosa.
Chego a tempo de ir a vernissage de Gretchen Scherer, colega residência no VSC em fevereiro. Foi um bom encontro! Aos q me acompanharam até aqui texto longo demais p Facebook, obrigado e até amanhã.
Deixo algumas imagens. Elas estão acompanhadas pelos textos de apresentação da exposição. Abc.

 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

KABAKOV, GUGGENHEIM, METROPLITAN E outras intoxicações

Domingo. Comecei o dia desenhando: Linhas, um desenho por dia, que tenho de postar logo. Descobri um livro sobre Ilya Kabakov, "um homem que nunca jogou nada fora". Gostei do título e passei a ver seus ajuntamentos, desenhos, instalações e livros. Um estímulo para trabalhar. Entre linhas e pontos e figuras me perguntei: que tipo de forma me interessa? Difícil explicar. De um lado gosto da coisa solta, da energia do traço, do outro, da coisa elaborada, pensada. Isso inclui figura, texto, planaridade, tridimensionalidade e também narratividade. Muita coisa para juntar numa só, (será necessário junta?) essa é a tarefa. neste momento Kabacov é um bom encontro. Desenho como ele. Descobri que ele escreveu várias historias e criou imagens pra elas, formando "livros de artistas". Tudo a ver comigo. Fotógrafo várias páginas do livro para ler depois.
Vou para Guggenheim buscando a exposição de Dóris Salcedo, mas não abriu ainda, olho um livro sobre a artista e Fico tocado. Está lá o peso e a leveza, a geometria e o não linear, o tempo, o espaço e dor. Vi uma exposição que trata de narrativas, mas impactado com obra dela que não estava lá.. Passei a prestar atenção na arquitetura do museu e a me sentar em cada Banco do Museu para descansar, talvez por isso comecei a fotografar pernas que passavam em minha frente quando sentado. No fundo essas duas coisas estão ligadas a arquitetura e o corpo, as pedras e as pernas. Tô caindo assim uma nova série.
No Metropolitan curti a parte egípcia e andei a deriva no museu. Curti rever velhos mestres da pintura e ouvir os comentários dos quadros pelo fone de ouvido em inglês; era como se estivesse estudando inglês no Museu, não é que é interessante?
Saio as 18:00 do Museu cansado e com fome. Entro em uma casa de lanche na Lexinton Av. Peço um pedaço de pizza. Converso com as garçonetes que são latinas, na mesa, uma brasileira de Porto Alegre. Começo a escrever estas notas.
Decido passar na Time Square, lugar interessante, iluminado como um falso brilhante, alienante. Parece que todo mundo é feliz aqui. A propaganda de tudo ilumina o lugar. Fotógrafo os transeuntes, as pernas caminhantes e os vendedores ambulantes, não são muitos, mas faço uma conexão com os vendedores ambulantes de Manaus. Chego ao apartamento cansadíssimo!! Deixo algumas imagens 1 Ilya Kabacov, 2 Guggenheim, 3,4,6 fotografias de Uklanski, q já esteve na bienal de SP, 5 Times Square, 7 Metropolitan. Boa noite. Bom dia!
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 20 de junho de 2015

GALERIAS: CHELSEA E WHITNEY MUSEUM

Templo nublado e fresco. Um dia de muita caminhada: mais de duas dezenas de galerias visitadas e o Whitney Museum. Muitos cartões postais com imagens e textos das exposições. Muitas impressões, mas cadê o corpo? Cansadíssimo! Havia jurado que mão Faria mais com meu corpo mas as vezes a gente esquece, não é mesmo? Por isso hoje não vou escrever muito, deixarei algumas imagens, Sendo uma delas a da passarela que vai do Chelsea até o Whitney. Era uma antiga Via férrea que foi desativada e se tornou Via de pedestre, podemos dizer que é uma obra de arte pública! Vamos às imagens!
1 Sol Lewit, 2 Paul Winstanley, 3 a passarela (Hugh way), 4,5 Navet Yitzhak (impressionante esse vídeo livro de artista), 6 texto da passarela, 7 Georgia O'kifee, 8 belos nus de Chuck Close. Boa noite!