Finda o mês de agosto. Setembro promete
"independência ou morte" logo nos primeiros dias e flores no final,
afinal esta vindo a primavera. Faço um Desenho de escuta no cafe do
supermercado horti frutti de Vitória. Escuto os diversos sons do
ambiente e desenho os estímulos sonoros de olhos fechados. Volta e meia
uma lembrança, uma imagem me vem à mente, poderia desenha-las e, elas
lhe levariam para outros caminhos, mas Fico na escuta. Então me vem as
interessantes questões que meu amigo
Joca, em visita aí meu atelier, me colocou a respeito do projeto um ano
desenhado. Pedi a ele que me as refizesse, assim, tentarei respondE-las
por aqui, esses dias. Fica aberto o bate papo.
Pergunta. O lugar que evitei: perguntar porque fazer "um ano
desenhado". A mim me interessou a experiência vivida, não os motivos.
Comecei pela trilha: como é fazer? Há uma disciplina? Uma hora
específica? Como escolher o que desenhar?
Resposta: as motivações são importantes, elas se ligam a experiência. Esta não é primeira vez que estou fazendo um trabalho desta natureza, tipo um Desenho por dia.! Primeira foi em meados de 2006 e durou até 2009. Curiosamente começou no dia 07 de Setembro daquele ano e, estamos chegando as vésperas de outro dia da independência, momento em que estou burilando um projeto de desenhar alguns momentos da história do Brasil. Boa coincidência essa. As palavras independencia e liberdade são fundamentais neste trabalho de desenho. No fundo esta prática busca isso, exercitar, construir um tipo de disciplina, pensar a liberdade, ser livre.
O horário ideal para fazer o desenho do dia seria de manhã, mas nem sempre consigo, então ele acontece em qualquer tempo e lugar, como agora em um café. Isso quer dizer qUE alguns dias saio de Casa com esse livrao (de páginas sanfonadas) na mão para desenhar. Escolher o que desenhar é uma encrenca! Um abismo! As vezes é uma angústia. Desenho com isso, é o dia que o desenho quase não acontece. Há dia mais intenso, e dia que nem tanto, principalmente porque há momentos em que o tempo é curto pra tudo. O tempo talvez seja o principal problema, neste projeto, o desenho corrido e sempre é um calo no pé.
Creio que poderia definir assim:
1 -Algumas vezes escolho o que vou desenhar um ou dias antes, fico observando as coisas dizendo, amanhã desenharei isso ou desenharei aqui, principalmente quando viajo e visito museus, 2- outras vezes, simplesmente olho a minha frente e começo a desenhar alguma coisa que se apresenta aos meus olhos, 3 - é quando decido por fazer traços, linhas entrelaçadas no espaço, aí construo formas orgânicas que já é uma via gráfica que venho pesquisando há algum tempo.
Até amanhã.
Resposta: as motivações são importantes, elas se ligam a experiência. Esta não é primeira vez que estou fazendo um trabalho desta natureza, tipo um Desenho por dia.! Primeira foi em meados de 2006 e durou até 2009. Curiosamente começou no dia 07 de Setembro daquele ano e, estamos chegando as vésperas de outro dia da independência, momento em que estou burilando um projeto de desenhar alguns momentos da história do Brasil. Boa coincidência essa. As palavras independencia e liberdade são fundamentais neste trabalho de desenho. No fundo esta prática busca isso, exercitar, construir um tipo de disciplina, pensar a liberdade, ser livre.
O horário ideal para fazer o desenho do dia seria de manhã, mas nem sempre consigo, então ele acontece em qualquer tempo e lugar, como agora em um café. Isso quer dizer qUE alguns dias saio de Casa com esse livrao (de páginas sanfonadas) na mão para desenhar. Escolher o que desenhar é uma encrenca! Um abismo! As vezes é uma angústia. Desenho com isso, é o dia que o desenho quase não acontece. Há dia mais intenso, e dia que nem tanto, principalmente porque há momentos em que o tempo é curto pra tudo. O tempo talvez seja o principal problema, neste projeto, o desenho corrido e sempre é um calo no pé.
Creio que poderia definir assim:
1 -Algumas vezes escolho o que vou desenhar um ou dias antes, fico observando as coisas dizendo, amanhã desenharei isso ou desenharei aqui, principalmente quando viajo e visito museus, 2- outras vezes, simplesmente olho a minha frente e começo a desenhar alguma coisa que se apresenta aos meus olhos, 3 - é quando decido por fazer traços, linhas entrelaçadas no espaço, aí construo formas orgânicas que já é uma via gráfica que venho pesquisando há algum tempo.
Até amanhã.
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