Eu já havia lido sobre a Dia Beacon collection e, o fato de uma colega de residência do Vermont Studio center que trabalhar lá me convidar p visitar a fundação, me fez escolher este itinerário p a segunda feira. Deixo o Apto de Jill cedo, mas dou muitas voltas e algumas atrapalhadas p conseguir chegar na estação Grand Central e dali, a estação North que leva para fora da cidade NY, casinha pequena Cidade de Beacon. Preço do bilhete: 16 dólares, uma hora de viagem! Agora ou nunca!
A ESTAÇÃO de trem é luxuosa e enorme! Já valeu a descoberta, uma obra de arte, lembrei me das fotografias de NY de Steagliz. O condutor anuncia várias coisas e da a partida, entendo apenas a palavra Beacon. Estou no caminho certo.
A viagem de trem é confortável e bonita. Rochedos de um lado, Pontes duplas, acompanho por um bom tempo o rio, ou será lago, ou mar? A ferrovia é organizada como um jogo de vídeo game. Fico imaginando como deve ser isso aqui, coberto de neve, gostaria de ver. Pergunto também que região é essa, bonita de morar, bonita de trabalhar. Uma das cidades de parada se chama cold Spring, um convite p o frio 'não? Só que deve haver um bilhete mais barato, pois 16 dólares é o mesmo preço q estou pagando de NY to Boston, de ônibus.
Pergunto também que Cidade essa Beacon, o que produz esta região? A palavra dia q da nome à fundação vem do grego, significa através. Descubro que a Folha de São paulo de 2011, acho, publicou um bonito artigo turístico falando que Dia Beacon é uma ótima saída de NY.
Penso em Inhotim, mas quando chego à Dia é tudo diferente, não é um local muito turístico nem espetacular, com ônibus chegando com excursões por todos os lados. É uma antiga fábrica de Nabisco que foi transformada em espaço Cultural e, com uma opção clara: minimalismo e arte conceitual.
Os trabalhos ocupam espaços generosos, quando não enormes. O mínimo está em toda parte, embora em Grande medida. Assim Walter de Maria ocupa centenas de metros quadrados com o trabalho no chão, deixando as paredes limpas, Robert Irvin cria espaços semi-transparentes, quase nos fazendo perder em seu labirinto. Sol Lewitt desenha nas paredes, mas as vezes com linhas tão claras que, por alguns momentos, lembra os brancos de Ryman. O peso fica por conta de Richard Serra e Michael Heizer, o primeiro com pintura quase em espaço negativo em um corredor e no espaço contíguo, uma espécie de nave de aço, ambos em escala que deixa o espectador diminuto; já Heizer corta o chão, com recortes geométricos profundos, como se fossem tumbas, precisa de uma Barra protetora para chegar. Fiquei surpreso em ver o trabalho de Richter, grandes chapas de vidros espelhantes, refletindo o ambiente quase em preto e Branco como suas antigas pinturas.
Não Da para falar de todos. Sento me no café e penso que gostaria de ficar um tempo mais, perdido em meus devaneios, em meus pensamentos curtindo o que vi e o que não vi. Os visitantes são quase silenciosos, parece que estamos em um mosteiro, realmente não é uma exposição para gargalhadas, mas para o riso leve, na comissura dos lábios.
Volto pelo mesmo lado do trem, leio um catálogo de uma exposição de desenho da Nacional academia os design de NY, de 1996; o texto e imagens são bons, penso em meus alunos que, de mais a mais tem me animado com seus trabalhos, penso em novos desafios para as aulas do próximo semestre. O trem apita ao longo do rio, a tarde é luminosa.
Chego a tempo de ir a vernissage de Gretchen Scherer, colega residência no VSC em fevereiro. Foi um bom encontro! Aos q me acompanharam até aqui texto longo demais p Facebook, obrigado e até amanhã.
Deixo algumas imagens. Elas estão acompanhadas pelos textos de apresentação da exposição. Abc.
Deixo algumas imagens. Elas estão acompanhadas pelos textos de apresentação da exposição. Abc.
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