O trabalho de atelier costuma ser solitário, mas se conseguimos faze-lo com outros artistas, ele se realiza melhor. Exemplo disso são os muitos movimentos artísticos ocorridos através da história e os diversos trabalhos colaborativos em duplas grupos etc. que criam trabalhos artísticos juntos. Já tentei realizar trabalho em grupo, sem sucesso, contudo estou aqui para aprender. E eis que surge uma nova oportunidade a partir da Residência artística no Vermont Studio Center, com a artista nova-iorquina, Jill Moser. Em fevereiro, quando assisti sua palestra e vi seus trabalhos, escrevi que foi uma apresentação que me deu vontade de trabalhar. Ela, quando viu meu trabalho gostou e, no dia seguinte me convidou para fazermos juntos um trabalho colaborativo em gravura. Aceitei o desafio e fomos para a sala de gravura, tentar uma coisa que eu nunca tinha feito antes, trabalhar os dois no mesmo 'desenho'. Fui com ela pra Sala de gravura incerto do que poderia rolar. Mas Ao prepararmos as chapas de metal perguntei a ela: como você gosta de trabalhar? Ela respondeu; fast! Isso me deu o tom para começar este projeto? Estávamos na mesma pagina, também gosto de trabalhar rápido. E Mais especificamente naquele momento a monotipia, com proximidade do desenho e de variação continuada permitia bem nosso diálogo, nossos espaços, a descoberta das imagens do outro e as possibilidade de interferir nesses espaços e, também nos gestos do outro para criar novas desenhos. Com efeito criamos naquela tarde varias imagens que eu levei para meu atelier no Brasil, trabalhei nelas, depois as enviei para Jill em New York. Nesse meio tempo trocamos mensagens, levantamos questões sobre nossa prática. agora chego a NY para trabalharmos juntos em seu atelier. Esta é a viagem que falei no início. Por esses dias estarei postando aqui as anotações e diário de bordo. A leitura e os comentários de vocês serão bem vindos! Deixo aqui uma das monotipias que criamos em fevereiro no VSC. Obrigado! Grande abraço!
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