Aqui estou eu com mais um texto
longo para face book, mas o que tiverem paciência, vamos fazer uma caminhada
pelos ateliês dos artistas aqui em Jonhson-avt. As residências nos Vermont
Studio Center são de quinze dias, um mês ou dois meses, a cada quinze dias tem
"Open Studio”. Trata-se de uma noite em que todos os studios são abertos
para uma visita. São 25 studios desta vez. As sete horas da noite saímos do
Center hall para esta visita. A neve cai fina e silente criando lusco fusco na
s luzes. Os passos na neve criar um barulho chiado, como se estivéssemos
pisando em vidro, é incrível como uma coisa tão leve e suave, se torna rija e
escorregadia em pouco tempo de caminhada.
Várias pessoas da cidade
comparecem. Todos nós artistas também esperamos por este momento, pois como
disse dias atrás, a ordem aqui é comer, dormir e trabalhar. E fazemos isso de
portas e janelas fechadas, (na verdade, muitas vezes eu abro a janela do meu
atelier para respirar o ar gelado que é uma delícia para umedecer minhas
narinas que morrem na secura do aquecimento). Depois, se gostamos de fazer
arte, estar no atelier e trabalhar é divertido, produtivo, enriquecedor.
Durante os encontros no café, almoço e jantar, todos perguntam e tentam resumir
como estão os trabalhos. Mas toda palavra é parcial face uma imagem, face ao
que pensamos. Então vamos ao "open studio" ver realmente as imagens
que envolveram todos nesses dias. Não dá para falar de todos, nem mesmo falar
demoradamente de alguns, assim apenas citarei alguns e deixarem algumas
imagens, compartilhando com vocês a minha caminhada pelos cinco prédios com os
24 ateliês, (não vi o de gravura).
Primeiro fomos ao atelier de
escultura: 1- Steven Goren, escultura e fotografia, é o cara que conheci quando
cheguei no aeroporto de Burlington. Em seguida o da 2 - Harthey, escultura e
desenho no espaço e o de 3 - Silvia, uma garota divertida, que cria escultura e
brinquedos para crianças. Em seguida fomos para o prédio Wolhf Kahn, o maior prédio,
com mais de uma dúzia de ateliês: 4 - Zehra Khan, 5 - Deb Adams-Welles, 6 - Marlene
Steyn e uma vista do meu ateliê. Depois o Firehaus, vemos o trabalho de 7 -
Andre Leduc, livro de artista gostoso de ver. Na Igreja: 8 - Jody Connely e o
de Ola Aldous. Por último o prédio Barbara White: vemos os trabalhos de 9 -
Mercedes Irisarri, 10 - Nicolas Nicolas Ponton, 11 - Hoda Kashiha, 12 -
Gretchen Sherer, 13 - Marna Shopper.
Por último uma fotografia da noite fria
fisicamente, mas quente com o calor de cada um que, no final da caminhada se
encontra para um drinque a mais e conversa noite a dentro.
Estes trabalhos me inspiraram desenhar e me
anima estar aqui, espero que alguns deles toquem vocês e os animem em suas
caminhadas artísticas e de vida. Aos que me seguiram até aqui, desculpem me
algum erro gráfico, preciso ir participar um pouco da conversa aqui no lounge.
Boa noite. Voa noite
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